Uma hora antes do fatídico momento que Dunwick foi dilacerado por machados que sairam das paredes enquanto um veneno nefasto fora injetado em sua perna e labaredas de fogo tomaram conta do seu corpo, o letárgico anão pronunciou-me:
- Argh! Ëvael! Duvido que oce consegue solta uma magia tão bem com'eu! Tí do-te uma dica: É do segundo círculo!
Pelo seu sorriso no canto da boca eu sabia o que estava por vir... Os anos de estudo na escola de magia de Silverymoon serviram mais para aprimorar minhas habilidades de detectar piadas ridículas do que desenvolver meu intelecto na Arte.
Infelizmente o baixinho não entendeu meu olhar de desaprovação e meu longo silêncio.
- Lá vou eu! - Depois de proferir tais palavras, Dunwick começou então a fazer gestos desengonçados enquanto ofendia os infernos com uma tentativa de proclamar palavras em abissal.
Esperei mais alguns segundos até as palavras finais da "magia" serem ditas:
- Néééééévooooaaaaaaaaa Féééétidaaaaa!
Ouviu-se então um estouro na sala, realmente fiquei impressionado com a força de seu intestino. Todavia já estava preparado para tal feito e rapidamente lancei meus braços a fazer os círculos perfeitos da minha própria magia. Fiz questão de ao final também dizer o nome dela.
- Foooorceeee Caaage!
Deixei ele preso por dez minutos, dizendo o que sempre digo: "Só brinque de ser Mago, tendo certeza que um verdadeiro não está por perto".
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