quinta-feira, 6 de outubro de 2011

Contos de Ëvael - A magia revolucionária - Parte 1

Certa vez, em um dos meus diversos desenvolvimentos de novas magias, simplesmente não conseguia finalizá-la. O feitiço não era lá muito complexo, entretanto faltava algo que me possibilitava terminar. Já tinha esgotado todos os ingredientes do meu estoque, estava rouco e com os braços doloridos de tantas tentativas mal sucedidas. Pensei em até desistir, mas sabia que se havia alguém capaz de fazer o que deseja, esse alguém era eu.

Sempre me questionei, por que a magia de melhor custo/benefício em combates era de primeiro círculo? Os famosos Dardos místicos (Não sei porque os Thayanos chamam assim, não é um dardo!) ou mísseis mágicos (como os Shades chamam) ou mísseis de energia (Cormyrianos) ou bolotinhas de energia que perseguem seus alvos até o confim do universo (tradução para comum de "Jqrwvdbngtrpyyxzzzz", como é denominada pelos Baruarus mágicos de Ulian do Sul, do planeta Bgwwrhlzpdbb), fazem todas as outras magias de evocação se tornarem meros "Raios de Gelo".


Por esse motivo que estava desenvolvendo os "Heptágonos azuis da força de Evael", mais potentes e numerosos nos níveis elevados do que os dardos místicos, os Heptágonos iriam revolucionar a escola evocadora.

Mas faltava-me algum detalhe...

Fiquei três noites sem dormir pensando o que faria para terminá-la. Cheguei na conclusão que: a) continuaria tentando e acabaria morrendo de exaustão; b) desistiria e reconheceria o primeiro fracasso da minha humilde consciência (não confunda com humilde existência); ou c) precisaria de uma pequeníssima ajuda de outra pessoa.
Decidi pela última alternativa, só restava então realizar quem iria ter o prazer de me ajudar.

Cogitei Elminster, mas o velho tolo fica tentando resolver probleminhas inúteis dos deuses enquanto eu revoluciono o mundo místico. Cogitei Szass Tam, mas além de ser muito fraco, o Lich não iria aceitar o meu nome na magia. Cogitei as 7 irmãs em conjunto, mas elas só servem para um tipo de coisa, que obviamente não é algo ligado à inteligência. Cogitei até Mystra, mas não consigo respeitá-la depois que a encontrei como uma maguinha merreca nos Tempos das Perturbações.

Cogitei ser por ser, mago por mago, feiticeiro por feiticeiro, matemático por matemático e marceneiro por marceneiro, mas ninguém satisfazia meus pré-requisitos.
Então, acordei do meu longo sono da tarde com a resposta para esse último impasse.

Fiquei radiante com a resposta, tive certeza mais uma vez que eu era um gênio! Nenhum mero mortal conseguiria me ajudar neste problema.. Não haveria simples pessoa para convocar, tudo era mais simples do que imaginava, o único ser capaz de desenvolver essa magia comigo seria: "Ëvael Damplierr.

Rapidamente peguei um dos meus tomos para memorizar uma magia de clonagem.


Por isso que sempre digo: "melhor do que eu, só dois eu".

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