Thierry Nguyen escreveu um artigo para a 1up.com sobre como essa gênero de computador se manteve vivo através do primeiro jogo da franquia Diablo.
A intenção aqui é trazer algumas ideias e informações abordadas no artigo. Portanto, se você é familiar com a língua inglesa eu recomendo a leitura do artigo original.
Em 1995 o RPG de computador estava morrendo, graças ao sucesso de jogos de ação, como Doom, e de Real-Time Strategy, como Dune II: The Building of a Dynasty. RPGs continuavam sendo lançados, mas apenas tinham alguma venda expressiva na europa, o mercado americano para RPGs de computador estagnara. O mercado consumia agora mais jogos rápidos e com mais ação, ao contrário dos RPGs, baseados tradicionalmente em turnos.
Enquanto isso, em um pequeno estúdio chamado Condor Games, fundado por dois irmãos, começou um novo projeto com o codinome “Diablo”. O projeto era criar um RPG single-player e em turnos – isso mesmo, Diablo inicialmente seria um jogo em turnos, o que fatalmente o levaria a ser esquecido, como era o destino de quase todos os RPGs nesse estilo. Mas com a baixa desse gênero, quem publicaria esse jogo?
Eis que entra o destino. A Condor Games havia produzido o Justice League Task Force para Mega-Drive, enquanto o estúdio Silicon & Synapse fez a versão para Super Nintendo. Após esse trabalho, a Silicon & Synapse foi comprada pela Blizzard Entertainment, empresa que eu acredito dispensar uma breve descrição.
A Blizzard ainda aproveitava o sucesso recente do primeiro game da franquia Warcraft e, durante o desenvolvimento de Warcraft II: Tides of Darkness, procurava expandir sua influência além do gênero RTS. E então, em Janeiro de 1995 a proposta do game Diablo, após a recusa de várias outras empresas, é mostrada para a Blizzard pela Condor Games. E o resto, amigos, é a história sendo feita. O primeiro grande ponto de discussão para o Diablo foi, como já devem imaginar, a jogabilidade em turnos. Warcraft tinha atingido grande sucesso em boa parte por conta de sua jogabilidade mais dinâmica, em tempo real. A Condor Games foi relutante, de início, em aplicar essa mudança, mas após testarem como seria a jogabilidade em tempo real foram obrigados a admitir que deveriam seguir esse rumo.
Durante o desenvolvimento, o jogo recebeu inúmeras críticas positivas da imprensa especializada, e a confiança da Blizzard no sucesso do game fez com que ela comprasse a Condor Games e a rebatizasse de Blizzard North.
2.5 milhões? É muita malvadeza! |
O sucesso da empreitada se mostrou nas vendas. Rapidamente a primeira tiragem de 750 mil cópias foi vendida e no total Diablo vendeu cerca de 2.500.000 cópias (fiz questão de colocar os zeros).
O que Diablo fez de tão especial, afinal de contas? Foi fazer um jogo mais amigável. E quando digo “amigável”, não falo do visual:
Nem um pouco amigável...
Os dois pontos “amigáveis” foram: 1, um estilo de RPG mais simples com poucos atributos e poucas habilidades/magias, de uma forma que até um completo novato no complicado estilo RPG compreenderia o funcionamento do jogo; e 2, um jogo mais dinâmico, que seguia o estilo de ação em tempo real, já que esse era (e ainda é) mais bem $ucedido que o jogo em turnos.
E neste ano, o que esperar desse Diablo III, então?
Fresh meat!
ResponderExcluirOpinião do lobo velho, chato e ranzinza:
ResponderExcluirEu gostava muito de diablo 1, principalmente do the butcher. eehuh
Mas no 2 não conseguir engolir, era muito repetitivo e enjoava deveras.
Pelo que vi do 3, vai seguir a mesma linha do 2. Não digo que o 1 nao era repetitivo, mas talvez por ser novidade. Creio tambem que o 1 tinha um ar mais cthulhesco, era um clima mais obscuro.
Vamos esperar, se não se resumir a mata criaturas e catar pocoes e itens pra depois vender até o final, talvez eu jogue.
=P