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sexta-feira, 4 de maio de 2012

A Loucura por Trás de Sherlock Holmes

Sir Arthur Conan Doyle, escocês de origem, é internacionalmente conhecido por ter criado a maior franquia do suspense literário, de todos os tempos. Sherlock Holmes, personagem de grande carisma e inteligência, é considerado o herói de muitos mistérios. Ao todo, são mais de 20 aventuras com seu nome e, apesar de não ter feito sucesso do dia para a noite, conquistou milhares de fãs. Prova disso foi a reação que se seguiu à morte de Sherlock em uma das histórias. Leitores enfurecidos protestaram na frente da casa do autor, inclusive com símbolos de luto. A revolta deu certo e, em 1902, Sir Arthur viu-se obrigado a trazer o detetive de volta. Apesar dessas grandes obras, não obteve o mesmo êxito nas outras dimensões de sua vida. Por exemplo, seus outros escritos (romances, principalmente) não ficaram conhecidos e isso já representou uma grande desilusão. Médico de formação, até tentou uma especialização em oftalmologia mas, faltando paixão ou talento, faltaram também pacientes e ele teve que encerrar a carreira. Recebeu algum destaque (e o título de "Sir") por participações em atividades políticas. Redigiu defesas em nomes de pessoas que, aparentemente, foram acusadas injustamente por certos crimes e, ainda, um manifesto contra a xenofobia. Chegou a concorrer duas vezes ao Parlamento e, apesar de não ter ganho, recebeu certo prestígio. No entanto, essa conduta foi abandonada logo após dois desastres lhe abaterem: a morte de seu filho e de seu irmão, ambas na Segunda Guerra Mundial. Com essas perdas, Sir Arthur voltou-se a um estilo de pensamento muito mais místico, interessado em assuntos sobrenaturais. Passou a ministrar palestras sobre espiritualismo, comunicação com os mortos e, principalmente, a existências de suas queridas e estimadas FADAS! De acordo com seus ensinos, bastava olhar com muita atenção e concentração para o mundo à nossa volta e, assim, seria possível perceber a presença dessas criaturinhas por toda parte. Acreditava que Houdini era possuidor de poderes mediúnicos e empreendeu grandes esforços para convencer as pessoas disso. Não funcionou! Ele virou motivo de chacota, principalmente na alta sociedade e a única que lhe dava crédito era sua esposa. A pobrezinha, inclusive, subiu em um avião logo após a morte do marido. O motivo? Aparentemente, a maior proximidade com o céu facilitaria a conversa entre os dois! Depois de ter vivido uma vida tão eclética, repleta dos mais diversos interesses e atuações, Conan Doyle resumiu sua existência nas seguintes palavras: "Se daqui a cem anos eu for conhecido apenas como o homem que inventou Sherlock Holmes, então terei considerado a minha vida um fracasso." Hmmmmm, complicado, hein...

4 comentários:

  1. Enquanto eu lia me lembrei que já tinha visto alguma outra criação de Conan Doyle além de Sherlock Holmes, dei uma pesquisada e achei o motivo do meu incômodo cerebral. Ele escreveu também o livro "O Mundo Perdido" (The Lost World), que inclusive virou uma série televisiva. Obviamente não tão relevante a ponto de tirar-lhe o status de "conhecido apenas como o homem que inventou Sherlock Holmes".

    Mas parece que eu já vi o nome dele em mais uma publicação famosa, mas não me recordo.

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  2. Sherlock Holmes,juntamente de um outro Detetive conhecido apenas como "L",são minhas inspirações.Holmes é uma das melhores e provavelmente mais inteligente das literaturas que já li,é simplesmente incrivel.Penso em rumar para tal vocação em breve,mas somente pelo prazer em sentir as emoções de decifrar enigmas,claro,disconsiderando a parte dos riscos e exames em cadaveres que há de ser necessario e que eu não,digamos,"curta" muito.Já vi o relato de um Detetive em certa entrevista,do qual o nome dele não me lembro,que tinha certa pergunta sobre qual o caso mais engraçado que ele desvendou.O caso mais engraçado foi o de uma velha que achava que ouvia vozes do "além",mas na verdade era apenas um ninho de passarinho no forro.
    Indo direto para frase da qual está mencionada entre aspas,do Sir Conan,creio que probalidades de que seu pensamento se refira em se lembrarem que ele existiu apenas por ter criado um personagem,e não pelo homem que foi e os atos que fez.Está aí minha opnião,mas e vocês pessoal?O que acham?Ah,Arcana Luiza,você me surpreendeu(isso é algo raro),não poderia imaginar tão claramente que Sir C. Doyle estariam aqui!Muito legal,e ainda bem que você fez este 1º,não a do Lovecraft,sei lá,mas na minha opnião Siq Conan deveria vir antes aqui do que Lovecraft,talvez por ser,em sua maioria se não totalmente,casos que são usadas do raciocínio lógico para descobrir a verdade.enquanto Lovecraft já parte para o sobrenaturalismo.Uma dica também,não sei se é valida,pesquisar e ver o que você acha,cara Arcana Luiza,de Tsugumi Obah,o autor de um enredo e toda sua série e que ninguém sabe quem é realmente ele.Pessoal,vocês acham que Holmes seria o mesmo sem o Watson?Justifique?
    P.S:Se você for tão linda quanto os textos que escreve,a deusa Afrodite deve inveja-la à ponto de expelir gotas sangue ao invés de lagrimas tristes...

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